A Apple adotou chips mais rápidos e câmeras melhores para seu novo iPhone, em um esforço para diferenciá-lo do número crescente de aparelhos concorrentes equipados com o sistema operacional Android, do Google.

 Mas o recurso que despertou mais entusiasmo da plateia no lançamento, na terça-feira, foi a tecnologia de reconhecimento de voz do aparelho, chamada Siri. A Apple demonstrou diversos cenários em que usuários do iPhone 4S pareciam estar conversando com o aparelho, fazendo anotações de agenda, procurando restaurantes e pedindo informações sobre o clima.

 "Foi um grande passo à frente," disse Frank Gillett, analista da Forrester Research que compareceu ao lançamento, na sede da Apple. "Ao poder conversar com o aparelho, o usuário terá mais opções do que simplesmente acioná-lo com os dedos."
 Mas determinar se essa tecnologia avançada será suficiente para fazer do iPhone 4S um celular de compra obrigatória, e diferenciá-lo da concorrência, é algo que dependerá do mercado.
 "Não está claro que a Siri seja suficiente para determinar uma decisão de compra, positiva ou negativamente," disse John Jackson, analista da CCS Insight. "Ela representa uma ratoeira melhor. E a história nos diz que os usuários não costumam empregar muito esse tipo de tecnologia."
 A tecnologia de reconhecimento de voz não é novidade. Companhias de software vêm oferecendo ferramentas que permitem que as pessoas ditem textos em seus computadores pessoais há mais de uma década, com resultados variáveis. Mesmo engenhocas de baixa tecnologia como os aparelhos de GPS para veículos, fabricados pela Garmin, e outras empresas podem incluir comandos de voz.
 O Google adotou tecnologia de reconhecimento de voz em seu software Android para smartphones mais de um ano atrás, e recentemente introduziu tecnologia semelhante em seu serviço online de buscas.
 Mas Gillett disse que a Apple levou essa tecnologia além do simples reconhecimento de palavras faladas. A tecnologia Siri pode executar comandos baseados nas palavras dos usuários, o que a torna mais próxima de um "assistente pessoal," segundo ele.
Fonte: Terra

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