A bússola é o instrumento básico na navegação em corridas de aventura. Todos os mapas possuem uma quadrícula que representa o norte geográfico. Com o auxílio da bússola, é possível controlar a direção de sua progressão de forma a atingir os PCs seguindo o percurso definido pela estratégia da equipe.

Existem livros que trazem com detalhes o uso da bússola em combinação com mapas. Estes livros são encontrados nas principais lojas de equipamentos para esportes de aventura.

Um detalhe que precisa ser sempre considerado é a declinação magnética, que é a diferença entre o norte geográfico do mapa e o norte magnético, apontado pela bússola. Esta diferença varia com o passar dos anos, e pode provocar erros significativos se não for devidamente compensada.

No caso dos mapas usados nas corridas de aventura no Brasil, algumas vezes são corrigidos pela própria organização, mas geralmente esta atividade fica por conta dos competidores. Nos mapas do IBGE, a diferença chega a ser de mais de 20 graus, por isso é preciso ficar atento.

Algumas bússolas possuem um mecanismo de ajuste para a declinação magnética, o que facilita muito a vida dos navegadores. Você simplesmente ajusta a bússola (através de um pequeno parafuso) e não se preocupa mais com a declinação durante a prova. Outra alternativa é traçar linhas nos mapas, seguindo o norte magnético indicado pela bússola, e ignorar as linhas verticais da quadrícula.

Para adquirir uma bússola, recomenda-se escolher as marcas de qualidade comprovada, como a Suunto ou Silva. Nossa equipe usa estas bússolas a mais de três anos, submetendo-as às mais exigentes condições, e nunca houve nenhum problema. Outro detalhe: lembre-se de verificar se a sua bússola foi fabricada para uso “global”, ou seja, pode ser usada em qualquer região, ou se é específica para uso em algum hemisfério (neste caso, certifique-se de comprar uma ajustada para o hemisfério sul).Fonte

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